Museu da Cidade de Brasília

O Museu da Cidade de Brasília é um museu brasileiro de Brasília, capital do Brasil, o mais antigo da capital, integrando o Centro Cultural Três Poderes. Seu desenho é de Oscar Niemeyer. O museu foi concebido para preservar a história da construção da capital, sendo inaugurado em 21 de abril de 1960 com a presença do presidente Juscelino Kubitschek, no mesmo dia que Brasília foi inaugurada, quando Guilherme de Almeida leu seu poema laudatório “Prece Natalícia de Brasília”.

O Museu da Cidade representa também a transferência oficial da capital do Brasil para Brasília.

Museu da Cidade de Brasília

Pelo seu contexto histórico, o museu nos convida a conhecer a história da cidade e como ela foi construída, na década de 50, pelo então presidente Juscelino Kubitchek.

Na fachada leste existe incrustada uma grande cabeça de Juscelino, de autoria de José Alves Pedroza, e está inscrita a célebre frase do presidente: “Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada, com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino”. Na fachada oeste foi gravada uma cronologia do processo de interiorização da capital entre 1789 e 1960, destacando algumas datas significativas. O interior guarda fotos históricas em exposição permanente, com inscrições nas paredes relativas a fatos importantes, e há espaços para exposições temporárias. Frases históricas estão marcadas nas paredes internas e externas. Elas foram traduzidas para o inglês e o braile. O museu foi tombado pelo governo do Distrito Federal em 28 de abril de 1982.

História

Apesar da origem clássica da palavra museu – do grego mouseion – a origem dos museus como locais de preservação de objetos com finalidade cultural é muito mais antiga. Desde tempos remotos o homem se dedica a colecionar objetos, pelos mais diferentes motivos. No Paleolítico os homens primitivos já reuniam vários tipos de artefatos, como o provam achados em tumbas.

Na Grécia Antiga o museu era um templo das musas, divindades que presidiam a poesia, a música, a oratória, a história, a tragédia, a comédia, a dança e a astronomia. Esses templos, bem como os de outras divindades, recebiam muitas oferendas em objetos preciosos ou exóticos, que podiam ser exibidos ao público mediante o pagamento de uma pequena taxa. Em Atenas se tornou afamada a coleção de pinturas que era exposta nas escadarias da Acrópole no século V a.C. Os romanos expunham coleções públicas nos fóruns, jardins públicos, templos, teatros e termas, muitas vezes reunidas como botins de guerra. No oriente, onde o culto à personalidade de reis e heróis era forte, objetos históricos foram coletados com a função de preservação da memória e dos feitos gloriosos desses personagens. Dos museus da Antiguidade, o mais famoso foi o criado em Alexandria por Ptolomeu Sóter em torno do século III a.C., que continha estátuas de filósofos, objetos astronômicos e cirúrgicos e um parque zoobotânico, embora a instituição fosse primariamente uma academia de filosofia, e mais tarde incorporasse uma enorme coleção de obras escritas, formando-se a célebre Biblioteca de Alexandria.





Ao longo da Idade Média a noção de museu quase desapareceu, mas o colecionismo continuou vivo. Por um lado os acervos de preciosidades eram considerados patrimônio de reserva a ser convertido em divisas em caso de necessidade, para financiamento de guerras ou outras atividades estatais; outras coleções se formaram com objetos ligados ao culto cristão, acumulando-se em catedrais e mosteiros quantidades de relíquias de santos, manuscritos iluminados e aparatos litúrgicos em metais e pedras preciosas. No Renascimento, com a recuperação dos ideais clássicos e a consolidação da humanismo, ressurgiu o colecionismo privado através de grandes banqueiros e comerciantes, integrantes da burguesia em ascensão, que financiavam uma grande produção de arte profana e ornamental e se dedicavam à procura de relíquias da Antiguidade.

Acervo

A criação e manutenção de um acervo museológico é uma tarefa trabalhosa, dispendiosa, complexa e ainda em processo de estudo e aperfeiçoamento. Muitas questões fundamentais ainda estão sendo discutidas pelos especialistas, e em muitas delas ainda não se formaram consensos ou regulamentações definitivas. Todo esse campo está em rápida expansão e contínua transformação. O acervo representa o núcleo vital de todo museu, e em torno do qual giram todas as suas outras atividades. O acervo idealmente é gerido por um curador, ou por uma equipe de curadores, que tem a função de manter organizada e em bom estado a coleção em seus depósitos, define conceitualmente e organiza as exposições ao público, e supervisiona as atividades de documentação e pesquisa teórica sobre a coleção a fim de produzir novo conhecimento. O curador também tem um papel decisivo nos processos de aquisição e descarte de peças. O curador é o responsável pela gestão do acervo segundo o que foi definido no Plano Diretor do museu, que conta com uma seção especialmente dedicada à Política de Acervo, como está previsto no Código de Ética para Museus.

Vagas Museu da Cidade de Brasília – Trabalhe Conosco

O Museu da Cidade de Brasília disponibiliza vagas de trabalho durante todo ano. Para se informar sobre os processos seletivos e se candidatar as vagas acompanhe o site da empresa, onde é possível se informar sobre vagas abertas, salários e competências necessárias para se candidatar ao processo.

Horário de Funcionamento Museu da Cidade em Brasília

  • Terça a Domingo das 09h às 18h

Onde fica, Endereço e Telefone Museu da Cidade em Brasília

  • Praça dos 3 Poderes – Esplanada – Brasília – DF
  • Telefone: (61) 3325-6244

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