Clube do Choro Brasília

O Clube do Choro de Brasília foi fundado em 09/09/1977 por músicos que se reuniam na casa da flautista francesa (naturalizada brasileira) Odete Ernest Dias. O citarista Avena de Castro, grande amigo de Jacob do Bandolim, é eleito por aclamação o primeiro presidente.

Fazem ainda parte do grupo Pernambuco do Pandeiro, que tocou com Carmen Miranda; o flautista Bide, primo de Pixinguinha; o trombonista Tio João, da Orquestra da Rádio Nacional; o bandolinista Arnoldo Veloso, médico que aplicou a terapia neural em Jacob; seu amigo cavaquinista e boêmio Assis Carvalho (o “ginecologista”) e outros 23 instrumentistas, jornalistas e apreciadores do choro. O então governador do Distrito Federal, Elmo Serejo, cede o vestiário do recém- inaugurado Centro de Convenções para as reuniões musicais.

Clube do Choro Brasília

Embora não participe diretamente da criação do Clube, o mestre do cavaquinho Waldyr Azevedo, considerado o instrumentista mais popular do país, vivia há anos em Brasília. E resolve retomar a carreira interrompida pelo trauma da morte de uma filha, entusiasmado com a movimentação em torno do Choro. O gênero centenário faz sucesso na cidade mais moderna do Brasil. Mas após um início promissor, com a incorporação de jovens músicos da cidade e um período de intensa atividade, o Clube entra em decadência. A precariedade das instalações do antigo vestiário, os repetidos furtos do equipamento de som, o rompimento do sistema de esgotos, a falta de estrutura para a apresentação dos músicos e o desconforto da platéia acabam por afastar o público e os próprios chorões. O local fica abandonado por quase uma década e o Clube do Choro, ameaçado de despejo, torna-se abrigo de desocupados.

Clube do Choro Brasília História

O presidente Juscelino Kubitschek inaugurou o primeiro prédio oficial da cidade em 10/11/1956: o Catetinho, casa de madeira projetada por Oscar Niemeyer e que serviria de residência provisória do chefe do governo até sua mudança para o Palácio da Alvorada, em 1960. Na comitiva, além de parlamentares, jornalistas e assessores, uma presença revela a paixão de JK pela música popular brasileira: o violonista Dilermando Reis, chorão, seresteiro e autor de Exaltação a Brasília, canção composta em homenagem à cidade que começa a sair do chão. Pelas cordas do violão de Dilermando, o choro e a seresta ecoam na noite estrelada do Planalto Central, quando a nova capital ainda não passa de um sonho.





Rio de Janeiro, novembro de 1967. Jacob do Bandolim está praticamente entrevado na cama de sua casa em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, vítima de uma crise de coluna cervical, e recebe a visita de dois médicos vindos de Brasília. Na verdade são dois chorões, que pretendiam assistir a um dos lendários saraus realizados por Jacob e foram surpreendidos pela situação. Um deles de fato é médico e decide submeter o doente a uma terapia neural que aprendeu recentemente na Alemanha. O outro, advogado, apresenta-se como “ginecologista” e ajuda o amigo no preparo da injeção. Para surpresa da família, no dia seguinte Jacob pula da cama, de onde não saía há quatro meses, e volta a tocar bandolim. Mais: fica tão entusiasmado com a própria recuperação que resolve prosseguir o revolucionário tratamento em Brasília.

Durante os seis meses em que Jacob do Bandolim morou na Capital da República, sua presença atraiu muitos chorões transferidos para Brasília na condição de funcionários púbicos. Assim como fazia em Jacarepaguá, todos os sábados ele reunia os melhores instrumentistas da cidade para saraus memoráveis, que resultaram na formação do “Época de Prata” (no Rio ele já tinha o “Época de Ouro”), regional que passou a acompanhá-lo. A fama do grupo se espalhou, choveram convites e até o presidente Arthur da Costa e Silva quis uma apresentação exclusiva no Palácio da Alvorada. Jacob morreu duas semanas depois de regressar ao Rio de Janeiro, mas sua passagem por Brasília, para onde pretendia voltar, deixou plantada a semente do Clube do Choro.

Clube do Choro Brasília Programação

Acesse o site e confira toda programação da casa.

Vagas Casa do Choro Brasília – Trabalhe Conosco

A Casa do Choro Brasília disponibiliza vagas de trabalho durante todo ano. Para se informar sobre os processos seletivos e se candidatar as vagas acompanhe o site da empresa, onde é possível se informar sobre vagas abertas, salários e competências necessárias para se candidatar ao processo.

Horário de Funcionamento Clube do Choro em Brasília

  • Segunda a Sexta das 10h às 18h / Sábado das 19h às 22h

Endereço e Telefone Clube do Choro em Brasília

  • SDC Bloco G – Brasília – DF
  • Telefone: (61) 3224-0599

Outras informações e site

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